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Vacinação infantil

É necessário manter o calendário de vacinação atualizado desde o nascimento pois a administração recomendada das vacinas em dia, ajudam a protegê-las de doenças graves que podem colocar a vida em risco.

De acordo com o calendário nacional e guidelines internacionais priorizamos que as doses sejam administradas em período recomendado de idade e se não for administrada deverá ser indicada na visita próxima e de acordo com a avaliação pessoal de cada criança .

Atualmente as vacinas são muito seguras e apresentam reações variáveis que podem aparecer de irritação e dor no local da dose ou uma eventual febre , que são sintomas comuns e observados como resposta do organismo.

É necessário manter o calendário de vacinação atualizado desde o nascimento pois a administração recomendada das vacinas em dia, ajudam a protegê-las de doenças graves que podem colocar a vida em risco.

De acordo com o calendário nacional e guidelines internacionais priorizamos que as doses sejam administradas em período recomendado de idade e se não for administrada deverá ser indicada na visita próxima e de acordo com a avaliação pessoal de cada criança .

Atualmente as vacinas são muito seguras e apresentam reações variáveis que podem aparecer de irritação e dor no local da dose ou uma eventual febre , que são sintomas comuns e observados como resposta do organismo.

As vacinas que estão listadas no Calendário Básico de Saúde Infantil protege as crianças de diversas por exemplo: HPV, Dengue, Tuberculose, Hepatite A , B, Difteria, Tétano, Coqueluche, Pólio, hemófilo influenza tipo B, Sarampo, Caxumba e Rubéola.

Calendário de vacinação para crianças de 0 a 10 anos de idade

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Tudo que você precisa saber sobre as vacinas

Todas as informações abaixo foram retiradas do site da SBIM. Clique nas seções para abrir os tópicos que você deseja saber mais sobre.

Deverá ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Em casos de histórico familiar, suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacinação poderá ser postergada ou contraindicada (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais). A revacinação com BCG não é recomendada mesmo para crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal, pela ausência de evidências de que a repetição traga benefício adicional.

a) Aplicar a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida. b) O esquema de quatro doses pode ser adotado quando é utilizada uma vacina combinada que inclua a vacina hepatite B, ou seja, a primeira dose ao nascer, com a vacina isolada, e aos 2, 4 e 6 meses de idade com DTPw- -HB-Hib ou DTPa-HB-VIP-Hib. c) Se mãe HBsAg+, administrar vacina nas primeiras 12 horas de vida e HBIG o mais precocemente possível (até sete dias após o parto).

O uso da vacina DTPa é preferível ao da DTPw, pois os eventos adversos associados com sua administração são menos frequentes e intensos. O reforço dos 4 a 5 anos pode ser feito com dTpa, DTPa ou DTPw. O reforço dos 9 a 10 anos de idade deve ser feito com a vacina tríplice acelular do tipo adulto (dTpa)

Recomenda-se o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na série primária, vacinas Hib nas combinações com DTPa.

recomenda-se que, idealmente, todas as doses sejam com a VIP. Não utilizar VOP em crianças hospitalizadas e imunodeficientes.

duas doses, idealmente aos 2 e 4 meses de idade. Vacina rotavírus pentavalente:Vacina rotavírus pentavalente: três doses, idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para ambas as vacinas, a primeira dose pode ser feita a partir de 6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Se a criança cuspir, regurgitar ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. Não utilizar em crianças hospitalizadas. Em caso de suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada e seu uso deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).

a SBIm recomenda, a partir dos 2 meses de idade e sempre que possível, o uso preferencial da VPC13, com o intuito de ampliar a proteção para os três sorotipos adicionais em relação à VPC10. No entanto, quando isso não for possível, crianças menores de 6 anos com esquema completo ou incompleto de VPC10 podem se beneficiar com dose(s) adicional(is) de VPC13, respeitando-se a recomendação de bula para cada idade de início e o intervalo mínimo de dois meses da dose anterior da VPC10. O PNI adotou, desde janeiro de 2016, o esquema de duas doses da VPC10 aos 2 e 4 meses de vida, com reforço aos 12 meses. A SBIm mantém a recomendação de três doses quando utilizada a VPC13: aos 2, 4 e 6 meses de vida com reforço entre 12 e 15 meses.

sempre que possível, preferir a vacina menACWY no primeiro ano de vida e reforços. No Brasil, quatro vacinas meningocócicas conjugadas estão licenciadas para crianças: menC, menACWY-CRM e menACWY-TT a partir de 2 meses de idade e menACWY-D a partir dos 9 meses de idade. Para todas elas são recomendados dois reforços: entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade (ou cinco anos após a última dose), tendo em vista a queda dos títulos de anticorpos protetores. Não existem dados de estudos de intercambialidade entre as vacinas meningocócicas conjugadas. Crianças vacinadas com menC podem se beneficiar com o uso da vacina menACWY, a fim de ampliar a proteção, respeitando-se um intervalo mínimo de um mês da última menC.

crianças entre 3 e 11 meses devem receber duas doses com intervalo de dois meses entre elas, idealmente aos 3 e 5 meses de CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm CRIANÇA [CONT.] Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2020/2021 idade, e uma dose de reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1). Crianças de 12 a 23 meses devem receber duas doses com intervalo de 2 meses entre elas, também com uma dose de reforço. A partir dos 24 meses de idade: duas doses com intervalo mínimo de um mês entre elas e não estabelecida a necessidade de doses de reforço. Recomendar uma dose de reforço três anos após esquema para grupos de alto risco: pessoas vivendo com HIV, portadores de asplenia anatômica ou funcional, deficiência de complemento ou pessoas em uso de biológicos que interferem na via do complemento.

é recomendada para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade. Quando administrada pela primeira vez em crianças menores de 9 anos, aplicar duas doses com intervalo de 30 dias. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.

Duas doses: aos 9 meses de vida e aos 4 anos de idade. Recomenda-se que crianças menores de 2 anos de idade não recebam as vacinas febre amarela e tríplice viral no mesmo dia. Nesses casos, e sempre que possível, respeitar intervalo de 30 dias entre as doses. Contraindicada para imunodeprimidos, mas se o risco de adquirir a doença superar os riscos potenciais da vacinação, o médico deve avaliar seu uso (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais). Essa vacina pode ser exigida para maiores de 9 meses de vida para emissão do CIVP, atendendo exigências sanitárias de alguns destinos internacionais. Neste caso, deve ser aplicada até dez dias antes de viajar.

para crianças a partir de 12 meses de idade não vacinadas para hepatite B no primeiro ano de vida, a vacina combinada hepatites A e B na formulação adulto pode ser considerada para substituir a vacinação isolada (A ou B) com esquema de duas doses (0 – 6 meses).

para crianças com esquema completo, não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de risco epidemiológico, como surtos de caxumba e/ou sarampo. Em situação de risco para o sarampo – por exemplo, surto ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir de 6 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano ainda será necessária. Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCRV) no item 15. O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).

é considerada adequadamente vacinada a criança que tenha recebido duas doses da vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de varicela ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir de 9 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano ainda será necessária. Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCRV) no item 15. O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).

Aos 12 meses, na mesma visita, aplicar a primeira dose da tríplice viral e varicela em administrações separadas (SCR + V) ou com a vacina quádrupla viral (SCRV). A segunda dose de tríplice viral e varicela, preferencialmente com vacina quádrupla viral, pode ser administrada a partir dos 15 meses de idade, mantendo intervalo de três meses da dose anterior de SCR, V ou SCRV.

duas vacinas estão disponíveis no Brasil: HPV4 e HPV2, licenciadas para ambos os sexos. Sempre que possível, preferir a HPV4 por ampliar a proteção. O esquema de vacinação para meninas e meninos menores de 15 anos é de duas doses com intervalo de 6 meses (0 – 6 meses).

recomendada para crianças soropositivas. Esquema de três doses com intervalo de seis meses entre elas (0 – 6 – 12 meses). Contraindicada Atualizado em 04.04.2020 para crianças soronegativas e imunodeprimidas.

Tudo que você precisa saber

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Nos tópicos marcados como FAQ, você encontrará diversas Perguntas e Respostas.

Felizmente, muitas doenças, inclusive as graves, não acometem 100% dos indivíduos graças exatamente às vacinas. Isso porque quanto maior o número de pessoas vacinadas em uma comunidade, menor a chance das não vacinadas adoecerem. Contudo, é muito difícil – ou praticamente impossível – prever quem adoecerá e, principalmente, quem desenvolverá as formas mais graves das doenças. Portanto, vacinar é como um seguro, é proteção!

As crianças pequenas são as mais suscetíveis às doenças, uma vez que suas defesas imunológicas ainda não estão bem formadas. Logo, quanto mais cedo for iniciada a vacinação, mais cedo elas ficarão protegidas. O índice de mortalidade infantil caiu 77% no Brasil em 22 anos e as vacinas estão entre os recursos que mais contribuíram para esse resultado.

Em primeiro lugar, seria um ato extremamente egoísta deixar para as outras crianças o risco de reação para a proteção de rebanho de seu filho. Em segundo lugar, essa proteção não será completa. Com o passar dos anos, havendo acúmulo de não vacinados, é bem possível a ocorrência de um surto entre eles quando da introdução, em seu ambiente, de doença para a qual não estão protegidos.

A recomendação da idade para aplicação de cada vacina leva em conta os dados epidemiológicos da população e a suscetibilidade dos indivíduos em cada faixa etária, tanto para o adoecimento quanto para complicações da doença. Um exemplo é a vacina pneumocócica conjugada: a maior incidência de doenças pneumocócicas invasivas e seus desfechos mais graves acontecem em crianças menores de 1 ano. Exatamente nessa idade, para obtenção de resposta imunológica adequada, são necessárias mais doses da vacina. Adiar a vacinação para após um ano vai colocar a criança em risco justamente durante o período em que ela se encontra mais suscetível à doença e à evolução mais grave.

As vacinas são o meio mais seguro e eficaz de nos protegermos contra certas doenças infecciosas, e são obtidas a partir de partículas do próprio agente agressor, sempre na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta).

Quando nosso organismo é atacado por um vírus ou bactéria, nosso sistema imunológico — de defesa — dispara uma reação em cadeia com o objetivo de frear a ação desses agentes estranhos. Infelizmente, nem sempre essa ‘operação’ é bem-sucedida e, quando isso ocorre, ficamos doentes.

O que as vacinas fazem é se passarem por agentes infecciosos de forma a estimular a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. Assim, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz. Aí, quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que vai fazer com que a ação inimiga seja muito limitada ou, como acontece na maioria das vezes, totalmente eliminada, antes que a doença se instale.

A vacinação é uma imunização ativa, isso é, depende da resposta do sistema imunológico de cada indivíduo. A grande maioria das pessoas saudáveis responde adequadamente à vacina, mas uma minoria pode não ficar protegida. Em geral, quanto mais jovem, melhor é resposta do sistema imunológico.

Já as pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas tendem a apresentar uma resposta menos eficiente. Além disso, pessoas imunodeprimidas e gestantes (pelo risco de infecção do feto) não podem receber vacinas vivas atenuadas, devido ao risco teórico de desenvolverem a doença.

Todas as doenças infecciosas preveníveis por vacinas são potencialmente graves, com registro de hospitalizações, sequelas ou óbitos, mesmo a catapora. Também chamada de varicela, a catapora pode acometer qualquer pessoa não vacinada, e o risco de ocorrer a forma mais grave da doença aumenta com a idade, inclusive com possibilidade de hospitalização e complicações no sistema respiratório e neurológico, pneumonia e infecções de pele, entre outras. E mais: a doença requer afastamento das atividades cotidianas, para evitar a transmissão, o que, para jovens e adultos, pode significar perda de oportunidades preciosas. Há ainda outra questão: quem contrai catapora tem grande chance de desenvolver herpes zóster, principalmente após os 60 anos.

Essa doença é causada pelo mesmo vírus — o varicela zóster — e provoca dor, em alguns casos incapacitante, e muito desconforto. Portanto, a falta da proteção oferecida pela vacina não deve ser considerada uma boa opção, seja para crianças, adolescentes ou adultos.

 

A continuidade da vacinação é importante exatamente para mantermos o status de controle ou erradicação de determinada doença em uma região. O mundo é imenso, mas as distâncias estão cada vez mais curtas devido às facilidades de deslocamento, e isso possibilita a circulação de agentes infecciosos até mesmo de um país para o outro, criando oportunidades para a reintrodução de antigas ameaças. Um exemplo é a poliomielite (paralisia infantil). Essa doença foi erradicada do Brasil na década de 1990 e, para que ela não seja reintroduzida, é preciso continuar vacinando as crianças.

1) O que é meningite?

É a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.

2) O que pode causar meningite?

Diversos agentes. Os mais comuns são os vírus, em geral menos graves e contra os quais não existe vacina. Já as bactérias costumam ser mais severas. Felizmente, os principais tipos de meningite bacteriana podem ser prevenidos pela vacinação, recomendada especialmente para crianças e adolescentes.

4) Quais vacinas previnem a meningite?

  • Vacinas combinadas à tríplice bacteriana (penta ou hexa): Exclusivas para crianças menores de 7 anos, protegem da meningite por Haemophilus influenzae b e de outras doenças. 
  • Vacinas pneumocócicas conjugadas (VPC10 e VPC13): Protegem da meningite pneumocócica — a segunda forma mais comum de meningite bacteriana no Brasil — e de outras formas de infecção invasiva por pneumococos.
  • Vacinas meningocócica C conjugada, meningocócica conjugada ACWY e meningocócica B: Protegem da doença meningocócica (meningites e meningococemia, ou seja, infecção das meninges e generalizada, respectivamente) causadas pelos principais sorogrupos de meningococos.
  • Vacina Hib (Haemophilus influenzae b): Protege da meningite por Hib, hoje muito rara no Brasil graças à vacinação. 
  • Vacina BCG: Previne as formas graves de tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (generalizada).

8) Adultos devem se vacinar?

Os casos de meningite meningocócica em adultos são pouco comuns, por isso a vacinação de indivíduos saudáveis deve ser considerada somente em situações de risco: surtos na comunidade e viagens para locais onde há risco de transmissão, por exemplo. Algumas pessoas, no entanto, têm condições de saúde que as tornam altamente suscetíveis à doença. É o caso daquelas que vivem com HIV/Aids, com asplenia (ausência ou mal funcionamento do baço), das que fazem uso de medicamentos ou tratamentos imunossupressores, entre outros. 

1) A vacina da gripe pode causar gripe?

Não. Por ser inativada, ou seja, sem vírus vivo, não existe possibilidade de a vacina da gripe causar gripe.

2) A vacina contra a gripe previne o coronavírus?

Não. A vacina contra a gripe e as pneumocócicas — também citadas em alguns boatos — são extremamente importantes, mas não conferem proteção contra qualquer tipo de coronavírus.

3) Já tomei vacina de H1N1 ano passado. Estou protegido? Não preciso mais tomar?

A revacinação anual contra a gripe é fundamental por dois motivos. O primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus do inverno seguinte.É importante esclarecer que não há atualmente uma vacina somente contra o H1N1: ele é um dos três ou quatro tipos de vírus influenza contidos nas vacinas disponíveis e, apesar de ter ficado famoso na pandemia de 2009, oferece os mesmos riscos que os demais.

4) Quem já teve H1N1 há dois anos já está imune?

Infelizmente, não. Os vírus que causam a gripe sofrem mutações com alguma regularidade, o que significa que um mesmo tipo pode adquirir características diferentes com o passar do tempo. Por exemplo, o H1N1 de um ano não obrigatoriamente será o mesmo no ano seguinte.Além disso, durante o inverno, circulam outros tipos, como o influenza H3N2, o influenza B etc. Todos podem levar a quadros graves, com risco de internação e até mesmo de morte, dependendo da condição de saúde da pessoa. Vacinar-se contra a enfermidade a cada ano é sempre a melhor proteção.

5) Como vou proteger meu bebê que acabou de nascer e só pode receber a vacina da gripe aos 6 meses de vida?

Os bebês que nascem de mães vacinadas durante a gestação herdam anticorpos que permanecem por alguns meses após o nascimento (conheça todas as vacinas indicadas em: www.vacinasparagravidas.com.br). Mas, se a mãe não se vacinou na gravidez, ainda pode transferir seus agentes protetores pelo leite materno após se vacinar. Lembramos que a vacina também está disponível na Campanha para mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto).As demais pessoas que mantêm contato frequente com o bebê — mães após o puerpério, pais, irmãos, avós e babás, por exemplo — também devem estar em dia com a vacinação contra a gripe e outras doenças infectocontagiosas, para reduzir os riscos de transmissão ao recém-nascido.

6) Cheguei de viagem dos Estados Unidos, onde me vacinei contra a gripe. Ainda preciso tomar a vacina no Brasil?

Sim. A vacina usada nos Estados Unidos tem formulação específica para o Hemisfério Norte, ou seja, pode não conter os tipos de vírus que irão circular no Brasil.10) Posso tomar logo Oseltamivir (Tamiflu®), caso fique gripado?O Oseltamivir (Tamiflu®) é usado para tratamento da infecção pelos vírus da influenza, principalmente nos casos em que há fatores de risco para complicações decorrentes da gripe e para pessoas com diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), portanto, sua indicação requer avaliação médica, já que o uso indiscriminado desse medicamento pode gerar problemas futuros. É importante procurar o profissional nas primeiras 48 horas a partir do início dos sintomas.

1) Por que o Brasil deixou de atender aos requisitos para manter o certificado de eliminação do sarampo, recebido em 2016?

Devido às baixas coberturas vacinais, o contato de pessoas que contraíram a doença no exterior com brasileiros não protegidos foi capaz de causar, a partir de 2018, surtos sustentados de grande proporção, especialmente no Amazonas, São Paulo e Roraima. É importante destacar que a culpa não é do turista ou imigrante: se tivéssemos feito a nossa parte, ou seja, se a população estivesse adequadamente vacinada, os casos se limitariam aos importados.

2) Na rede pública, a vacina tríplice viral é recomendada na rotina para pessoas entre 12 meses e 59 anos. Diante de surto, outras faixas etárias precisam ser vacinadas?

Sim. São elas:

  • Crianças entre 6 meses e 12 meses, em situações de surtos precisam ser vacinadas. Essa faixa etária apresenta a maior taxa de incidência.
  • Pessoas com mais de 59 anos provavelmente tiveram sarampo, por isso não são prioridade para a vacinação pública. No entanto, ainda que menos frequentemente (incidência de 39 casos/100.000 entre maiores de 50 anos no AM), podem adoecer. Diante da exposição ao vírus, dúvida sobre passado de doença ou sobre o histórico vacinal, a vacinação é indicada, inclusive para maiores de 60 anos.

3) É seguro indicar a vacina tríplice viral para menores de 12 meses ou maiores de 59 anos?

Sim, é seguro e recomendado pela Organização Mundial da Saúde para situações de surto. Nos tempos em que o sarampo era endêmico no país, inclusive, a vacinação  de rotina inicialmente, era feita aos 6 meses e depois passou a ser realizada aos 9 meses de idade, tendo em vista a incidência da doença nessa faixa etária em épocas passadas. Com o controle do sarampo e a consequente queda do risco, a vacinação passou a ser indicada a partir  dos 12 meses.

4) Em que situações menores de 1 ano devem ser vacinados?

Em situações de surtos ou se o bebê com mais de 6 meses tiver contato próximo com pessoa com sarampo.

5) Quem é considerado adequadamente vacinado?

Todas as pessoas que receberam duas doses da tríplice viral depois dos 12 meses, com intervalo mínimo de um mês entre elas.

6) Qual o esquema de doses para cada faixa etária?

  • Duas doses, aos 12 e 15 meses.
  • Para os não vacinados:
    • Até os 29 anos: duas doses, com intervalo de um mês entre elas.
    • 30 a 59 anos: uma dose
  • Em situações de surto, crianças entre 6 e 12 meses de idades devem receber uma dose. Essa dose, no entanto, não é considerada válida para fins de rotina: as doses dos 12 e 15 meses devem ser aplicadas normalmente.
  • Também em casos de surto, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.

8) Porque crianças vacinadas antes dos 12 meses de idade devem ser revacinadas?

A possível presença de anticorpos maternos em menores de 12 meses pode interferir na resposta adequada à vacina tríplice viral. Devido ao risco de falha primária, portanto, a dose aplicada entre 6 e 12 meses não é considerada válida para fins de rotina. As doses dos 12 e 15 meses devem ser aplicadas normalmente.

9) Para quem a vacina é contraindicada?

  • Gestantes
  • Pessoas imunossuprimidas por doença ou uso de medicação
  • Crianças que vivem com HIV/Aids que tenham imunossupressão e/ou sintomatologia grave (CD4 < 15%, para aquelas até 5 anos; e CD4 <200 cel/mm3, para maiores de 5 anos)
  • Adultos que vivem com HIV/Aids com CD4 < 200. Para aqueles com CD4 entre 200 e 350, os parâmetros clínicos e risco epidemiológico devem ser avaliados pelo médico para a tomada de decisão
  • Pessoas com histórico de alergia grave (anafilaxia) após aplicação de dose anterior das vacinas ou a algum de seus componentes. Importante: não há contraindicação para alérgicos a ovo
  • A rede pública dispõe de vacinas tríplice viral produzidas por três fabricantes: Fiocruz/Bio-Manguinhos, Serum Institute of India e GSK. A vacina do Serum Institute of India contém traços de lactoalbumina, portanto é contraindicada para alérgicos à proteína do leite da vaca. A condição deve ser informada na sala de vacinação, para que a vacina adequada seja administrada.ma das vacinas disponíveis na rede pública contém traços de lactoalbumina, portanto é contraindicada para alérgicos à proteína do leite da vaca. A condição deve ser informada na sala de vacinação, para que a vacina adequada seja administrada

10) A gestante vacinada inadvertidamente corre riscos? E o feto?

Inúmeras gestantes foram inadvertidamente vacinadas com a vacina tríplice viral em todo o mundo. Embora exista risco teórico para o feto, estudos publicados na literatura médica, inclusive brasileiros, relatam baixo índice de infecção fetal e nenhum caso de prejuízo à saúde do feto e da gestante ou intercorrências na gravidez.

11) Quanto tempo a mulher deve esperar para se vacinar após dar à luz?

A vacina pode ser administrada no pós-parto imediato. A amamentação não restringe a aplicação.     

12) É necessário esperar para engravidar após receber a vacina?

Sim, é recomendado aguardar 30 dias.

13) Que condições requerem o adiamento da vacinação?

  • Quimioterapia antineoplásica: três meses após a suspensão do tratamento
  • Uso de outras drogas imunossupressoras, inclusive biológicos: risco da interrupção do tratamento e intervalo mínimo para aplicação da vacina, que depende do medicamento em uso, devem ser avaliados pelo(a) médico(a)
  • Transplante de medula óssea: 12 a 24 meses após o procedimento
  • Uso de imunoglobulina, sangue e derivados: 3 a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na resposta imunológica
  • Doenças agudas febris moderadas ou graves: até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença

14) Caso a segunda dose esteja atrasada, o esquema precisa ser reiniciado?

Não, mesmo que a primeira dose tenha sido aplicada há muitos anos, basta aplicar a segunda dose.

15) O que deve fazer quem não sabe se já tomou a vacina?

Receber as duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias. Tomar mais doses do que o recomendado nos esquemas vacinais não representa qualquer risco à saúde.

Pacotes disponíveis para recém nascidos

Vacinas disponíveis para crianças de 0 a 10 anos

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